terça-feira, 11 de agosto de 2009

Epístola aos Evangélicos

A escrita nos reserva segredos insondáveis, meu par de leitores. Digo isso ao sentar e perceber que não tenho assunto e que irei acabar gerando espontaneamente o que se segue. Essa frase é confusa, mas, como já dito várias vezes, não estou aqui para emendas e correções. A água nascente do pensamento segue seu curso. Não faço aqui análises que não estou talhado para tal. Antes, porém, é necessária uma palavrinha de esclarecimento. No momento em que digito esse textículo, em que faço essas reflexões, uma ponta de dúvida assalta meu pensamento. Seria mesmo possível dominar o texto de tal forma que ele reflita exatamente o desejado? Diante disso insisto na circunstância pouco caprichosa do teclado e o que sair saiu.

Como último comentário, pois não quero fatigá-los com narração minuciosa, digo apenas se tratar de uma tentativa que procura ser o mais fiel possível, sem trocadilhos, ao discurso de um pastor evangélico, vazio ou não, como já dito, não me compete. Boa leitura e que os céus me protejam da ira dos deuses.

"Senhor eu oro para que os trezentos guerreiros tragam a adoração. Meu Deus, hoje o lugar é agora e você tem uma saída, Deus tem um milagre para mim. Derramarei de meu espírito as tolas aparências para acolher sua benção, para receber sua nova unção. A minha vitória é grandiosa, pois glorifico seu nome. Minha glória é uma mensagem abençoada espalhando suas palavras. Meu ardor por ti ouve tua sabedoria. Senhor tem pessoa que só cuida da roupa terrena. Essa pessoa não sabe que estamos diante de ti todo sempre e sua mensagem cuida da roupa espiritual. Bendito seja os servos que estão diante de ti todo tempo. Senhor coloca na minha boca a palavra certa, o instrumento que me permita estar diante de ti e produzir coisas boas. Bendito são os servos de Deus que bebem de sua sabedoria, pois sua palavra é poderosa. E é em nome desse poder que invoco o nome de Jesus para ordenar que o mal, tanto faz se com ele ou u, saia, que o capeta e a macumba saiam e não voltem mais".

O que me causa espanto não é tanto o texto, mas o ator. Quem já teve o privilégio de presenciar o espetáculo sabe do que falo. E mais não digo, pois já se alonga minha demência.

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